Dados do TSE e do Portal da Transparência mostram que profissionais do meio acadêmico têm tendência à esquerda.
Quando se fala de meio acadêmico, leva-se em conta as evidências de que os professores universitários de instituições públicas têm uma tendência à esquerda. Apesar de ser difícil comprová-la por meio de números objetivos, há uma forma de mensurar a preferência política deles. O Partido dos Trabalhadores (PT), por exemplo, foi a sigla que mais recebeu doações desse grupo de pessoas em 2022.
O jornal Gazeta do Povo divulgou números, baseados em informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Portal da Transparência, que comprovam essa tendência. Entre os 54,3 mil professores listados no Portal da Transparência, 477 realizaram doações eleitorais, o que representa cerca de 0,9% do total.
Destes, 19 eram candidatos que doaram para suas próprias campanhas. O PT liderou com R$ 467,3 mil em doações. O Partido Socialista Brasileiro (PSB) ficou em segundo lugar, com R$ 350 mil. A Rede Sustentabilidade, por sua vez, com R$ 209,1 mil.
Os professores que fizeram as doações ao PT, no entanto, não sabiam que enfrentariam dificuldades financeiras depois de Lula tomar posse em seu 3º mandato.
Em agosto, por exemplo, reitorias de universidades públicas tiveram dificuldades para pagar despesas básicas e manter programas de assistência estudantil. À época, o Ministério da Educação, chefiado pelo petista Camilo Santana, apenas informou que estava atendendo à programação orçamentária do governo.
Além do PT, outros partidos de esquerda receberam doações
Os partidos de esquerda receberam mais de 70% das doações dos professores. Partidos de centro ficaram com 15,8% e partidos de direita arrecadaram 14,2%. Quando excluídos os professores candidatos, a distribuição das doações ficou em 59,6% para a esquerda, 30,7% para o centro e 9,8% para a direita.
Fonte:- Revista Oeste.